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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

contínuo

me percorre o corpo nessa tua dúvida de mim
vem e simplesmente te aproxima, me beija
encosta tua língua na minha boca, cede por um minuto
te libera desse teu pensamento.
entra por essa porta já tirando a camisa
me alisa e me aprende entre teus braços
me toma no acaso e não me deixa pensar muito.
vem que eu também to ardendo, to te querendo
liberar todo esse tesão, meu conto proibido
a minha fantasia de te lamber, te virar do avesso
nessa nossa folia a dois, coisa de momento.
inicia essa dança logo, suave. coloca a mão por debaixo da mesa
eu também quero esse teu pedaço sujo que é só meu, só meu pecado
nesse modo-contínuo, um texto confuso
misto de tesão, tua vontade
e o meu desejo confessado.