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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Z

reviro os olhos, um quê desinteressado
desejo o caos emocional do dia seguinte
eu nunca senti isso antes
entro no jogo
e suo frio a noite inteira
enquanto teus olhos ardem como fogo
completando a melhor parte de mim
pressionando meu corpo
contra a parede eu sinto tudo
teu hálito, teu gosto
teu mundo confuso
talvez o pecado mais mortal que já cometi
minha sina
um passo e você me traz a esse clima
inebriante, tentador
escolho as cartas proibidas
tiro a roupa devagar
ácido sobre a minha pele
eu aposto as fichas
tanto faz
ardo, queimo, derreto
por dentro
teu sabor, jogo de azar
você impassível, o céu é o limite
enquanto observa meus passos
do fundo do bar.