tenho sede de conhecimento, esse homem
que ele vá e me deixe uma cicatriz
um nome.
me marque e me abandone, como algo
que jamais vai cessar, acabar.
essa é uma verdade que queima
me deixa completamente nua, sozinha
perdida entre bordões e entrelinhas
procuro um lugar pra me aconchegar.
tenho sede de vingança, um punhal
cravado direto no peito, sem volta
sem retorno, sem um sinal
teu.
quero te tirar a respiração, o sorriso
te levar ao inferno que eu conheci
quando a tua boca
me disse adeus.
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